Tudo nos remete à ideia de sentido. Se fazemos uma coisa e não outra, fazemos geralmente por querer subordinar nossas ações a uma lógica, e assim vivemos, definindo nossas vidas com base em conceitos que traduzimos como “certo” e “errado”, “bem” ou “mal”. Ensinamos nossas crianças a não roubar, a não furtar, a entender que matar alguém é errado e que a justiça (ainda que falha) deve ser o único meio pelo qual podemos, enquanto sociedade, condenar alguém pela ação ou omissão em determinados casos. Ensinamos a respeito dos valores morais, pois sabemos, na maioria das vezes por intuição, que não somos capazes de sobreviver enquanto espécie e componentes de um meio democrático sem reguladores implícitos ou explícitos que visem regular nossas atitudes frente ao caos que reside fora das instituições, estas mesmas que nos trazem tanta dor de cabeça, mas que ainda assim cabe a nós lutarmos para a melhoria contínua do aparato legal, da descentralização dos poderes e da separa...